domingo, 4 de dezembro de 2011

Sem razão...

Essa foi a poesia selecionada no Poetize 2012... Sem muito o que dizer sobre, apenas externalizo subjetivamente os sentimentos... Talvez sejam lamentos, tormentos, argumentos... Talvez apenas um simples momento... Embora agora naturalize, estou na verdade é buscando entender...

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Sonho de um só!

Estou sonhando meu sonho só... Estou desatando esse verdadeiro nó que em minha essência se contamina de verdades em pó... Estou sem rumo... É o tudo ou o nada... É a seguida ou a estrada...

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Lembranças... Tudo no início...

Eu como sempre por aqui... compartilhando de mim sentimentos que presos, hora ou outra, libertam-se e querem sair por aí... Hoje, 12 de outubro de 2011, voltando da "etapa 01"... Rsrsrs... Mais uma das primeiras etapas dos desafios que sempre se impõem à mim... 
Eu? Sei lá... Estou confusa ao mesmo tempo tão segura que chego a me impressionar... Sou assim, meio incoerente quando o assunto está voltado para mim... Mas, vamos lá... 
Estou aqui lembrando que a exatamente 19 anos eu estava sentada em casa, na Rua Padre Champanhat... Do lado de minha "Mãe" Nilza Ferraz, que me olhava com certa preocupação... Uma criança de 11 anos sem um presente, sem brilho nos olhos, doente, quase clemente... Sem inspiração... Sim, era certa minha tristeza que mal amanhecia se fazia natural e permanecia por todos os dias... Inerente ao real...
Em uma sociedade em que o "ter" prevalece sobre o "viver", em que as necessidades humanas são prioritárias para quem manda e o que emana são as dores e ardores de uma vida sofrida... Eu era mais uma menina "franzina", do tipo poetizada em "Morte e Vida Severina"... 
Eu, em minha humilde inocência ouvia ao longe a festa que se iniciava a alguns metros de minha humilde residência... Rute, minha visinha,  me chamou para ir até o local... Era uma festa para as crianças da comunidade organizada pelo dono do restaurante, o mais chique e regional... Arriégua... era o nome, batizado o lugar pelo Seu Luíz Ceará que anos mais tarde veio a ser meu professor na UFPE, Economia? Que ironia, Eu numa academia que por hegemonia eram os riscos para estar... Rsrsrs... Coisa para mais tarde eu discursar...
Mas, voltando... Rute chamando e eu me arrumando... Minha Mãe com o seu olhar tristonho me questionando o que eu faria lá?!  Sem ter nem dinheiro para comprar pipoca, confeito ou paçoca,  eu disse meio com receio de que ela não fosse deixar... Vou ver os palhaços...  Palhaçada lá não há de faltar... Iria sorrir e já estava bom... A alegria existe mesmo para alguém que só vive ou vivia triste... 
Lá chegando fui ficando, esperando, e sem motivos aparentes... Me contentando em estar alí presente. Do nada me veio a surpresa quando em meio a uma cesta sorteavam um número que estava ligado a um dos prêmios que seria oferecido... Era tão bonito, meu cartão tinha três dígitos... 276 eram os benditos.... A numeração que havia chegado até mim... Aguardava desconfiada e meio sem graça, fiquei foi afastada esperando o que seria sorteado daquela cesta pra mim... Nem me animei, esperei e esperei e quando já estava pertinho de sair... Eis que a Rute para e grita, eita, seu número foi o que chamaram.... Era a surpresa e eu sequer ouvi... Sem muita pressa fui voltando a frente do caminhão que servia de palco pros palhaços e afins... Entreguei o cartão com a dita numeração e esperei o "Benedito" conferir... Sim!!!! Eu ganhei o grande prêmio, um bicicleta de 2ª mão, amarelinha em excelente estado de conservação... Felicidade?? Sei descrever não... Era tanta emoção... Eu menina, sem entender muito ainda, não ousava olhar para os lados, olhava o tempo todo pro chão... Envergonhada e contente, deixei meu olhar descontente ser contaminado pela alegria do repente... Eu inocente... Criança diferente, com minha visinha Rute voltava pra casa numa estado reluzente... Minha Mãe, sem acreditar compartilhou comigo o mesmo olhar que transbordava em alegria e brilhava somente... A fome era naquele momento esquecida e a nossa alegria se fazia naquele momento maior que o próprio presente...

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Só passando o tempo...


Ah!
Esse AMOR que me arrasta, me gasta e me faz sofrer
Mas me devolve a VIDA escondida
Em quartos que eu não quis dormir

Ah!
Esse AMOR bandido, contido quer me machucar
Mas só me traz VERDADEs,
Que a idade toda não consegue dar
ABRA OS BRAÇOS pra me guardar
Que eu todo vou me entregar
"COMEÇO MEIO e FIM"
E a minha cuca ruim
Aperte a minha mão
Esse CAMINHO é a SOLUÇÃO
Pra me levar "SE QUISER"
Pra ser só minha MULHER
Ah!, esse AMOR selvagem
Passagem pra loucura e pra dor
Mas, eu confio na sorte, eu sou forte
Como o bicho mais feroz

Ah!
Esse AMOR aflito, que eu grito e ninguém pode ouvir
Mas me entrega um sonho, que eu componho
Em versos pra Você dormir

Abra os Braços pra me guardar
que eu todo vou me entregar
"COMEÇO MEIO e FIM"
E a minha cuca ruim

Aperte a minha mão
Esse caminho é a Solução
Pra me levar se quiser
Pra ser só Minha Mulher
Abra os Braços pra me guardar...
                                 Roberto de Freitas por Otto

Quando se sente, no repente...

Eu não queria expressar nunca mais algo assim... Quantas vezes prometi pra mim!? Nem conto, nem reconto, desmonto meus sonhos e não remonto... Me iludo com possibilidades e me traio pelas verdades que me são postas... Sempre assim, iludo meus pensamentos por momentos e pronto!!!! Estou mais uma vez em meio ao fim... Não é uma poesia, não é harmonia que posto aqui... Estou confusa, por vezes estive perdida e sem perspectiva mas, sou resiliente... Forte o suficiente para superar e esquecer quem não a mim sente...

Resiliente e contente... Sei ser somente mas não sei ser... Sozinha não sei mas vou ter que ser... Por que? Não teimo mas com a vida, teimei tanto que nem sei, mas hoje percebo que de fato não retornei...
Se havia missão, hoje já cumprida, considerada a risca... Estou cansada, fragmentada em minha essência sem ira... Ativa, só por hora... Estou quase é off, apagada, e qualquer hora... Por hora, sumo agora para não sumir depois, se no dizer do nada, digo e repito o sempre e o depois...

Calou, eu escrevo, exponho o que sinto em muros e como sempre, o que sinto é inútil para se fazer sentir no outro... Apenas envolto... Eu me vejo sem saber como reagir e então o melhor que faço é fugir...

terça-feira, 12 de julho de 2011

Minha feição... Tristeza no coração...

Silêncio que vem das mãos

Não devo buscar explicações em nenhum lugar que não esteja em mim mesma...
Não entendo o vazio que se faz presente mesmo quando a presença está presente... São as mãos, dominadas pela razão que se fazem ausentes? Ou o coração, que tão frio se tornou que não é mais gente?

Angústia, minha luta, para não iniciar o diálogo no frio espaço que me dá... Que me deixa, sem deixa, jamais poderei ousar... Sei lá? Minha alma rebelde pede e implora para iniciar... Quebrar o silêncio e das tuas mãos, esquentar o coração e deixá-lo falar...

domingo, 3 de julho de 2011

Condicional - Los Hermanos

Quis nunca te perder
Tanto que demais
Via em tudo o céu
Fiz de tudo o cais
Dei-te pra ancorar
Doces deletérios


Eu quis ter os pés no chão
Tanto eu abri mão
Que hoje eu entendi
Sonho não se dá
É botão de flor
O sabor de fel
É de cortar.


Eu sei é um doce te amar
O amargo é querer-te pra mim
O que eu preciso é lembrar, me ver
Antes de te ter e de ser teu, muito bem


Quis nunca te ganhar
Tanto que forjei
Asas nos teus pés
Ondas pra levar
Deixo desvendar
Todos os mistérios


Sei, tanto te soltei
Que você me quis
Em todo lugar
Lia em cada olhar
Quanta intenção
Eu vivia preso


Eu sei, é um doce te amar
O amargo é querer-te pra mim
Do que eu preciso é lembrar, me ver
Antes de te ter e de ser teu
O que eu queria, o que eu fazia, o que mais?
Que alguma coisa a gente tem que amar, mas o quê?
Não sei mais


Os dias que eu me vejo só
São dias que eu me encontro mais
E mesmo assim eu sei tão bem
existe alguém pra me libertar.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Triste, triste... Mas...

Eu assim... Só dialogando, expressando
o que de dor há em mim...
"Só poesias tristes você tem postado
com tristes palavras, tem me matado
como se eu fosse do mundo, o único vilão..."

Mas felizmente não sou não... Também infelizmente,
não sou sequer como o único violão...

"Em versos me condena, me fere, me maldiz
em poemas, e só eu", te pergunto, que maldade te fiz?
"Não se lembra, que tenho dor no coração..."

Não desconfia que em você, achei a alegria???

"Essa saudade, que em minha alma avança
que por você, a longos dias não descança
atirou-me em desespero, na mesa de um bar..."

Não sei se ao certo o era, ou um deserto banhado pelo mar...
"Com essa dor que não encontro a
cura
que me atira, no centro da desventura
fico perguntando, por que fui te encontrar?"
"Angústia, solidão", do virtual à razão,

"tudo a minha vida ofusca
que faz-me partir numa louca busca
que amenize um pouco esse meu sofrer..."

Olhando pro mar, procurando a lua,
na minha loucura só via você...
"Gostaria, que nesse momento me lesse, ouvisse
e que também só um pouquinho sentisse
o quanto dói, essa vontade" de você...

"Não sei se você sofreu, ou está ainda sofrendo...
Mas saiba, que alguém sozinha está bebendo
tentando a todo custo, aliviar essa dor...
"Agora, conectada e já desconectando, lembrando...

Estou por seu nome chamando
já muita bêbada, estou delirando, pensando,

viajando, desejando, o que sinto, o que minto,
por você, sem saber o que de fato é mas,
totalmente sincero esse sentimento, seja ele o que for...

Em minha ousadia de poetizar junto... Com Gil de Olive (Peço, diante do meu desabafo qualquer coisa, desculpar...)...

domingo, 26 de junho de 2011

Seu Não... Meu Sim...

Levanta a cabeça ao andar, pode ser que a felicidade esteja indo embora e você olhando para baixo nem vai reparar...

Estava eu indo embora... E em meio a chuva, na ponte de minha história, na qual corri na infância e na liberdade quase inerente a mim, estava Ele... Tão solto, tão solto, leve, louco e eu perdida... Sorriso envolto na possibilidade de vê-lo de perto... De tocar, olhar... Sei lá????!!!!!! Decidi voltar... Fui ao Pátio São Pedro e sem nenhum medo retornei ao Arsenal... Lá retornando, cheguei dançando, um verdadeiro carnaval... Sem graça nada mais estava, em busca de um Anjo virtual... Sem coragem, ao longe observei que estava totalmente Ele em real... Flutuava na minha visão, forró, xote e baião... Que pena, minha alma tão imensa dessa vez se entregou a razão... Podia não!!!! Mas ao longe mantive firme a separação... Ele não olha acima, apenas caminha olhando pro chão... Talvez procure a mim ainda que estou tão abaixo quanto acima está o meu coração...
Estou amando o impossível, inteligível a três encontros da concretização... Sem noção... Queria por para dentro do corpo o que deixo solto e revelo, em vão...

Essa é minha tristeza, um sentimento de olhar perdido, desejo inibido por medo do sempre não... Solidão que mantenho, embora, querendo muito o seu sim, pra mim, matando o seu eterno NÃO...

Que coisa mais confusa... Acho que foi  a chuva... Dúvida até o resultado... Espero, rezo, de coração, meu medo atormenta!!!! Quero que esse seja de fato NÃO!!!!!!!

sexta-feira, 18 de março de 2011

Sim e Não... Eis a questão...

Nando Reis


SIM
Desde que eu te vi
eu te quis
Eu quis te raptar
Eu fiz um altar
Pra te receber
Como um anjo
Que caiu
lá do céu
Não estava voando
Andando
Distraiu-se

SIM
E agora
Eu quero voltar lá do céu
Eu quero estar de volta
Eu quero ter você quando estiver de volta
Eu quero você para mim
Não dou
Pra ficar só,
sim,
não dou,
não... ...

quarta-feira, 16 de março de 2011