terça-feira, 4 de outubro de 2011

Só passando o tempo...


Ah!
Esse AMOR que me arrasta, me gasta e me faz sofrer
Mas me devolve a VIDA escondida
Em quartos que eu não quis dormir

Ah!
Esse AMOR bandido, contido quer me machucar
Mas só me traz VERDADEs,
Que a idade toda não consegue dar
ABRA OS BRAÇOS pra me guardar
Que eu todo vou me entregar
"COMEÇO MEIO e FIM"
E a minha cuca ruim
Aperte a minha mão
Esse CAMINHO é a SOLUÇÃO
Pra me levar "SE QUISER"
Pra ser só minha MULHER
Ah!, esse AMOR selvagem
Passagem pra loucura e pra dor
Mas, eu confio na sorte, eu sou forte
Como o bicho mais feroz

Ah!
Esse AMOR aflito, que eu grito e ninguém pode ouvir
Mas me entrega um sonho, que eu componho
Em versos pra Você dormir

Abra os Braços pra me guardar
que eu todo vou me entregar
"COMEÇO MEIO e FIM"
E a minha cuca ruim

Aperte a minha mão
Esse caminho é a Solução
Pra me levar se quiser
Pra ser só Minha Mulher
Abra os Braços pra me guardar...
                                 Roberto de Freitas por Otto

Quando se sente, no repente...

Eu não queria expressar nunca mais algo assim... Quantas vezes prometi pra mim!? Nem conto, nem reconto, desmonto meus sonhos e não remonto... Me iludo com possibilidades e me traio pelas verdades que me são postas... Sempre assim, iludo meus pensamentos por momentos e pronto!!!! Estou mais uma vez em meio ao fim... Não é uma poesia, não é harmonia que posto aqui... Estou confusa, por vezes estive perdida e sem perspectiva mas, sou resiliente... Forte o suficiente para superar e esquecer quem não a mim sente...

Resiliente e contente... Sei ser somente mas não sei ser... Sozinha não sei mas vou ter que ser... Por que? Não teimo mas com a vida, teimei tanto que nem sei, mas hoje percebo que de fato não retornei...
Se havia missão, hoje já cumprida, considerada a risca... Estou cansada, fragmentada em minha essência sem ira... Ativa, só por hora... Estou quase é off, apagada, e qualquer hora... Por hora, sumo agora para não sumir depois, se no dizer do nada, digo e repito o sempre e o depois...

Calou, eu escrevo, exponho o que sinto em muros e como sempre, o que sinto é inútil para se fazer sentir no outro... Apenas envolto... Eu me vejo sem saber como reagir e então o melhor que faço é fugir...